540 MANOBRA INÉDITA NO SUKATA:
Confiram a sequencia de Renato mandando um Backside 540 Transfer!!!
Muito show!!!!
A SEMPRE SKATE ZINE é uma revista alternativa de skatista para skatista.
540 MANOBRA INÉDITA NO SUKATA:
Confiram a sequencia de Renato mandando um Backside 540 Transfer!!!
Muito show!!!!
No último dia 17 de agosto, a Sukata Skate Park foi palco de muita manobra, música e união no evento Churraskate, um campeonato que reuniu skatistas de várias partes do Brasil em uma celebração autêntica da cultura urbana.
O formato da competição contou com três voltas por atleta, valendo a melhor delas, em disputas acirradas que foram divididas nas categorias Mirim (masculino e feminino), Iniciante (masculino e feminino), Amador (masculino e feminino), Master (masculino) e Legend (masculino). A organização ficou a cargo de Mauro Moura, com apresentação do Açaí Artesanal e da Over Street, que deram o tom descontraído e vibrante ao campeonato.
Além de estar no calendário oficial, valendo pontos para o ranking da CBSk, o Churraskate também se destacou pelo clima único: uma mistura de energia, união, diversão e espírito underground, mas sem perder o lado familiar que faz do skate uma comunidade tão especial.
O público pôde acompanhar atletas de alto nível técnico, com destaque para a categoria Iniciante, onde a garotada surpreendeu com manobras de alto grau de dificuldade, mostrando que o futuro do skate está mais vivo do que nunca.
O evento ainda contou com a participação de DJ e da banda CHC, que embalaram a trilha sonora do rolê, garantindo que a vibe se mantivesse no auge do começo ao fim.
A premiação foi outro ponto alto: troféus e muito material de skate foram entregues aos vencedores, fortalecendo ainda mais a cena.
O Churraskate só foi possível graças ao apoio de diversas marcas e parceiros que acreditam no skate:
Patrocínios: https://instagram.com/overstreetskate https://instagram.com/acaiartesanal
Apoios: https://instagram.com/primorskateboards https://instagram.com/fomovertical https://instagram.com/blacksheepskate https://instagram.com/qixskate https://instagram.com/jumppings_capacetes https://instagram.com/hocksskate https://instagram.com/crulscervejaria https://instagram.com/group https://instagram.com/sardinha https://instagram.com/skatemais https://instagram.com/alpinusgaleteriaoficial https://instagram.com/chcbanda
Shapes de Skate: Qual é o certo para você?
Se você já andou de skate por algum tempo ou está começando agora, sabe que escolher o shape certo pode ser um verdadeiro desafio. Com tantas opções no mercado, como saber qual é o ideal para o seu estilo de skate? Não se preocupe, estamos aqui para te ajudar! Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de shapes, suas características e como escolher o melhor para você, seja para o street, o park, o bowl ou para o downhill. Vamos lá!
O shape é a base do seu skate, a parte onde você coloca os pés e executa todas as manobras. Ele é composto principalmente por camadas de madeira, sendo de marfim ou maple canadense, mas também pode ter variações em materiais como fibra de vidro ou carbono. A forma e o tamanho do shape influenciam diretamente sua performance, então a escolha do shape certo pode transformar completamente sua experiência no skate.
A largura do shape é um dos fatores mais importantes para determinar o conforto e o controle do seu skate. Ela influencia diretamente a sua capacidade de realizar manobras e a estabilidade do rolê.
Shapes estreitos (7.5” a 8.0”): Ideais para skatistas que preferem manobras técnicas, como flips e street, onde a agilidade é essencial. Se você tem os pés menores, shapes estreitos também são mais confortáveis.
Shapes médios (8.0” a 8.25”): A opção mais versátil! Ideal para quem curte tanto o street quanto o park. Com esse tamanho, você consegue bastante controle e estabilidade, sem perder a agilidade.
Shapes largos (8.25” ou mais): Perfeito para quem anda em bowls, rampas ou desce ladeira. Eles oferecem mais estabilidade e conforto para manobras de transição e downhill.
Dica: Se você ainda está em dúvida, considere o tamanho do seu pé. Skatistas com pés grandes podem preferir shapes mais largos para mais conforto e controle.
Trouxemos aqui um modelo de shape 8.12, da icônica marca Narina, uma excelente marca de skate que está presente no cenário nacional a muito tempo. Você encontra este shape e muitos outros em: https://www.narina.com.br/
O concave é a curvatura da parte superior do shape. Ele ajuda a proporcionar aderência e controle durante as manobras.
Concave baixo: Ideal para skatistas que buscam estabilidade em altas velocidades e para manobras de transição (rampas e bowls).
Concave médio: Versátil, é bom para quem anda tanto no street quanto no park. Oferece um bom equilíbrio entre controle e conforto.
Concave alto: Perfeito para skatistas que fazem muitos flips e manobras no estilo street. A curvatura mais acentuada dá mais controle ao executar manobras rápidas.
Dica: O concave é uma escolha pessoal. Se você curte mais a rua, pode preferir um concave alto. Já para a pista, um concave médio pode ser o ideal.
Os shapes variam bastante em formato, e isso afeta o tipo de manobra que você vai conseguir fazer. O formato mais comum é o "Popsicle", mas há outras variações que podem ser mais adequadas para o seu estilo.
Popsicle (Retangular): O mais comum e usado para street e park. Seu formato simétrico ajuda a fazer flips e manobras rápidas.
Old School (Retangular com cauda longa): Indicado para quem anda em bowls e rampas. Oferece mais estabilidade e é perfeito para curvas e transições.
Cruiser (Menor e mais arredondado): Ideal para quem quer usar o skate para deslocamentos diários e passeios pela cidade.
Agora que você já conhece as principais características dos shapes, é hora de descobrir qual é o mais indicado para o seu estilo de skate. Aqui vão algumas dicas:
Se você está começando no skate, um shape médio (8.0” a 8.25”) com concave médio é uma excelente escolha, pois oferece equilíbrio entre estabilidade e agilidade.
Para quem curte street, um shape mais estreito com concave alto pode ser ideal para flips rápidos e manobras técnicas.
Se o seu foco são as rampas e bowls, opte por um shape mais largo e com concave baixo. Assim, você vai ter mais controle nas transições e mais estabilidade.
Dica Extra: Se possível, vá até uma loja de skate e experimente alguns shapes. Colocar os pés na prancha e sentir o comportamento do skate na prática pode ser a melhor maneira de decidir.
Escolher o shape certo é essencial para que você consiga evoluir e se divertir no skate. Ele vai influenciar diretamente sua performance, então escolha com atenção! Teste diferentes tamanhos e modelos até encontrar o que melhor combina com o seu estilo de andar.
Lembre-se: o shape perfeito é aquele que faz você se sentir confortável, confiante e pronto para explorar novas manobras. Agora é hora de colocar as dicas em prática e encontrar o seu parceiro de rolê ideal!
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Texto: Lira
imagem do shape: https://www.narina.com.br/
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Marcelo Carioca- Mellon Taguatinga centro | . |
Quando o sol se põe e as luzes da cidade se acendem, algo mágico acontece nas ruas: é a hora das sessões noturnas de skate. Para muitos skatistas, esse é o melhor momento do dia, quando o caos urbano desacelera e a cidade vira um playground silencioso, apenas esperando para ser explorado. O skate à noite tem um charme próprio, uma mistura de adrenalina e paz que só quem já deslizou sobre o asfalto nas primeiras horas da madrugada consegue entender.
Para os skatistas, o ambiente noturno oferece uma série de vantagens. Primeiro, o tráfego de carros e pedestres diminui consideravelmente, abrindo espaço para sessões mais tranquilas e seguras em spots que durante o dia seriam impossíveis. Praças, avenidas e escadarias que antes estavam cheias de gente se tornam acessíveis para manobras, sem a preocupação de esbarrar em alguém ou ser interrompido.
Além disso, o clima noturno é um alívio em cidades onde o calor durante o dia pode ser sufocante. Skatistas que moram em áreas tropicais ou muito quentes sabem como a noite oferece uma brisa fresca que torna cada flip ou grind muito mais agradável.
A galera dos anos 90 de Taguá soube aproveitar as noites da cidade, sempre marcavam um dia na semana, digo: uma noite, para uma sessão noturna, combinavam de se encontrar na extinta loja da Rage Skates que ficava na praça do DI e partiam para desbravar as ruas. Manobras, risos, adrenalina e muita diversão era o resultado dessas sessões!!!
Trouxemos aqui algumas fotos da época!
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Alessandro - Flip 360 |
A luz amarelada dos postes e as sombras alongadas das ruas criam um visual único, quase cinematográfico. É comum ver skatistas que também são fotógrafos ou videomakers aproveitarem o ambiente para capturar imagens com uma estética que só a noite oferece. As sombras projetadas pelo movimento, o brilho das rodas no chão e o contraste entre o shape e a iluminação pública criam cenas épicas, que ficam ainda mais impressionantes quando registradas em vídeo.
Filmagens de skate noturnas têm uma energia diferente. O silêncio da madrugada, quebrado apenas pelo som do skate rasgando o asfalto ou batendo nas bordas de um corrimão, dá à cena uma atmosfera quase mística. Muitos vídeos icônicos de skate foram gravados de madrugada, aproveitando esse clima para capturar manobras históricas.
Claro que não é só tranquilidade. Andar de skate à noite também traz alguns desafios. A iluminação pública nem sempre é ideal, o que pode tornar difícil ver pequenos obstáculos no caminho — uma pedra solta ou uma rachadura no chão, que podem causar tombos inesperados. A atenção precisa ser redobrada, e muitos skatistas preferem levar luzes de apoio ou lanternas para iluminar melhor os spots.
Além disso, há a questão da segurança. À noite, a visibilidade para motoristas também é reduzida, então é importante ficar atento se a sessão rolar perto de ruas movimentadas. Muitos skatistas também optam por andar em grupo, o que traz mais segurança e, claro, muita camaradagem.
Se você está pensando em começar suas próprias sessões noturnas ou já é veterano na prática, algumas dicas podem fazer toda a diferença:
Conheça os Spots: Faça um reconhecimento dos lugares onde pretende andar durante o dia. Isso ajuda a evitar surpresas à noite, quando alguns detalhes podem passar despercebidos.
Leve Equipamento de Iluminação: Lanternas de cabeça ou luzes portáteis podem ser uma boa ideia para iluminar o local e tornar a sessão mais segura.
Sessões em Grupo: Andar com amigos é sempre mais divertido, e à noite, também é mais seguro. Além disso, o clima de amizade e troca de ideias flui mais naturalmente sem a pressão das multidões.
Respeite o Local: À noite, o barulho do skate pode ser alto, especialmente em áreas residenciais. Respeitar os limites do local e da hora ajuda a manter a cena noturna viva e evitar problemas com moradores ou a polícia.
As sessões noturnas são um verdadeiro ritual para muitos skatistas, um momento de conexão com a cidade em sua versão mais tranquila e íntima. A adrenalina de andar de skate, combinada com o silêncio das ruas vazias, cria uma sensação de liberdade que é difícil de descrever. Para quem nunca experimentou, vale a pena. O skate à noite é uma experiência transformadora, onde cada manobra parece mais intensa e a cidade se transforma em um campo de exploração sem limites.
Então, da próxima vez que o sol começar a desaparecer no horizonte, pegue seu skate, chame seus amigos, e vá viver essa magia. Porque a noite — essa sim — pertence ao skate.
Com certeza! Muitos vídeos icônicos de skate foram gravados à noite, aproveitando a atmosfera única para destacar manobras memoráveis. Aqui estão alguns exemplos que marcaram a história do skate:
Esses vídeos não só mostraram manobras técnicas e desafiadoras, como também estabeleceram um novo padrão estético para o skate filmado à noite, misturando a adrenalina do esporte com uma atmosfera cinematográfica. A noite continua a ser um cenário ideal para capturar a verdadeira essência do skate urbano.
Autor: Lira, editor da Sempre Skate Zine, sempre capturando a essência da cultura de rua, uma manobra por vez.
O skate é mais do que um esporte; é um movimento cultural e um símbolo da rebeldia e criatividade. Desde as calçadas da Califórnia até as competições mundiais, sua trajetória foi moldada por inovações, indivíduos visionários e um espírito de liberdade. Este artigo explora a origem e a evolução desse fenômeno cultural, mostrando como ele transformou as ruas em verdadeiros palcos de criatividade e expressão.
Foi na década de 1950 que o skate começou a ganhar forma. Naquela época, jovens surfistas começaram a experimentar a ideia do "sidewalk surfing" — ou surf nas calçadas. Eles queriam uma forma de surfar mesmo quando as ondas não estavam boas e, inicialmente, usavam pranchas de madeira improvisadas com rodas de metal ou de argila, muitas vezes reaproveitadas de patins . Com o aumento da popularidade do sidewalk surfing, os primeiros modelos de pranchas começaram a ser comercializados na década de 1960. A marca Makaha, fundada por Larry Stevenson, produziu os primeiros skates projetados especificamente para manobras, apresentando uma leve inclinação na parte traseira para maior controle.
Essa época também marcou o nascimento dos primeiros campeonatos de skate, com competições de slalom e downhill. Mesmo com o design rudimentar, a paixão dos praticantes lançou as bases para o que viria a ser uma revolução cultural e tecnológica.
Larry Stevenson foi uma das figuras mais importantes na evolução do skate, introduzindo designs mais sofisticados e populares. Outro nome crucial foi Frank Nasworthy, que nos anos 1970 revolucionou o skate com a invenção das rodas de poliuretano. Essas rodas, mais macias e duráveis, melhoraram a aderência e permitiram movimentos mais fluidos e seguros.
O truck, o eixo que conecta as rodas à prancha, foi outro marco tecnológico. Bill Richards é frequentemente creditado pela adaptação de trucks de patins para skates. Mais tarde, a Independent Trucks Company introduziu versões aprimoradas, garantindo maior controle e estabilidade nas manobras. Essas inovações impulsionaram o skate como prática esportiva, permitindo performances mais ousadas e precisas.
O skate sempre esteve profundamente entrelaçado com a cultura urbana, sendo um catalisador para movimentos artísticos e musicais.
O punk rock e o hip-hop, por exemplo, tornaram-se trilhas sonoras não oficiais do skate. Na década de 1980, bandas como Suicidal Tendencies e Dead Kennedys popularizaram o punk entre skatistas, enquanto, nos anos 1990, artistas de hip-hop como Beastie Boys e Public Enemy, além de bandas como Agent Orange e TSOL ajudaram a diversificar ainda mais a cultura do skate.
O grafite e o design visual também encontraram espaço no universo do skate. Muitos skatistas são artistas que usam pranchas como telas, transformando-as em peças de arte. A estética do skate influenciou a moda urbana e o design gráfico, criando uma linguagem visual própria.
Conhecido como o "Birdman", Tony Hawk é uma lenda viva do skate. Ele popularizou o skate durante os anos 1980 e 1990, sendo o primeiro a completar a manobra 900 em uma competição. Hawk também levou o skate a um público mais amplo com sua série de videogames e projetos sociais.
Tony Hawk aparece na inauguração do Foundation Skate Park
Foto: Timothy J. - junho de 2011
https://www.flickr.com/photos/tjc/5822940360/in/photostream/
Considerado o pai do street skate, Rodney Mullen é o responsável pela invenção de muitas manobras icônicas, como o kickflip, heelflip e flatground ollie. Sua abordagem técnica e criativa redefiniu o que era possível fazer com uma prancha.
RODNEY MULLEN
Foto de Rodney Mullen tirada por DJW em uma Minolta XD5
Setembro de 1988, San Antonio, Texas.
https://www.flickr.com/photos/donsangria/2597160215/
Esses pioneiros não só elevaram o nível técnico do skate, mas também ajudaram a consolidar sua relevância cultural e esportiva.
O skate experimentou uma enorme transformação, passando de uma atividade marginal a um esporte mundialmente reconhecido. Eventos como os X Games, criados em 1995, deram aos skatistas uma plataforma global. Em 2021, o skate alcançou um novo patamar com sua inclusão nos Jogos Olímpicos de Tóquio, solidificando seu status como um esporte de elite.
Atualmente, o skate é um mercado multibilionário que abrange roupas, equipamentos, competições e videogames. Marcas como Vans, Element e Thrasher, Rage Skates não apenas vendem produtos, mas também representam estilos de vida associados ao skate.
O skate também tem sido usado como ferramenta de transformação social. Projetos como Skateistan ( https://www.skateistan.org/ ), uma organização que ensina crianças em regiões de conflito, mostram o potencial do skate para promover inclusão e oportunidades.
Empresas de skate estão adotando práticas sustentáveis, como o uso de materiais reciclados na fabricação de pranchas e a criação de pistas ecológicas. Isso reflete o compromisso da comunidade com a preservação ambiental.
A história do skate é uma narrativa de inovação, resistência e evolução cultural. Ele começou como uma adaptação do surf e se transformou em um fenômeno global, capaz de unir pessoas de diferentes origens e culturas. O futuro do skate promete ser tão dinâmico quanto seu passado, com novas tecnologias, esportistas e iniciativas sociais moldando o próximo capítulo dessa incrível jornada.
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Este artigo foi escrito por Lira Rage, praticante e entusiasta da cultura urbana e esportes radicais, com foco na história e impacto do skate.
As informações deste artigo foram coletadas e organizadas a partir de fontes confiáveis, através de leituras sobre a história do skate, com o objetivo de apresentar um conteúdo preciso e envolvente.
Campeonatos são muito mais do que competições: são encontros que celebram talento, dedicação e paixão. No universo do skate, esses eventos têm um papel fundamental, não apenas para o crescimento do esporte, mas também para a promoção da cultura skate como estilo de vida. Hoje, no Sempre Skate Zine, vamos falar sobre o que são campeonatos, como funcionam e por que são tão importantes para skatistas e fãs.
Um campeonato é uma competição organizada em que indivíduos ou equipes competem para determinar quem é o melhor em determinada atividade ou esporte. No caso do skate, eles são uma vitrine para o talento dos skatistas e uma oportunidade de promover o esporte para um público mais amplo.
Os campeonatos de skate seguem algumas características típicas:
Objetivos de um Campeonato
Os campeonatos são o palco onde o skate evolui.
Eventos como os X Games ou o Street League Skateboarding (SLS) colocaram o skate no mapa esportivo global, mostrando ao mundo o potencial do esporte.
Além de competição, os campeonatos são encontros de skatistas, fãs e entusiastas.
Eventos locais ajudam a construir laços mais fortes dentro das comunidades, incentivando mais pessoas a começarem no skate.
Assistir a um campeonato é como uma aula ao vivo para skatistas de todos os níveis.
Essa conexão direta com o esporte motiva novas gerações a subir no skate e a tentar algo novo.
Graças aos campeonatos, o skate deixou de ser visto como apenas um hobby e se tornou um esporte reconhecido mundialmente.
Os campeonatos celebram o skate como um todo:
Esses eventos conectam esporte e cultura, tornando o skate um movimento global.
No skate, os campeonatos destacam valores que vão além da vitória:
Campeonatos também têm um papel importante fora das pistas.
Eles também ajudam a financiar melhorias em pistas e projetos sociais ligados ao skate.
Se você é skatista ou fã, participar de um campeonato local pode ser uma experiência inesquecível. Para quem sonha em organizar um evento, algumas dicas:
Os campeonatos de skate são o coração pulsante do esporte. Eles unem, inspiram e impulsionam a evolução do skate, ao mesmo tempo em que celebram a cultura e o estilo de vida que giram em torno das quatro rodinhas.
Se você ainda não teve a chance de assistir ou participar de um campeonato, fica aqui nosso convite: vá, apoie e viva a energia única desses eventos. E claro, se inscreva e continue acompanhando o Sempre Skate Zine para mais histórias e novidades do mundo do skate! 🛹
Atletas em pleno desenvolvimento de suas manobras.
Troféu.
Interação e amizade entre a galera do skate.
Como Manter Seu Skate para Durar Mais Tempo
Se você ama o skate e vive sobre rodas, sabe que a manutenção adequada é essencial para garantir que ele te acompanhe em todas as aventuras. Neste artigo, reunimos dicas práticas para prolongar a vida útil do seu skate e manter a qualidade da sua performance.
1. Limpeza Regular: Seu Melhor Aliado
Com o tempo, sujeira, poeira e resíduos se acumulam nas peças do skate, afetando seu desempenho. Certifique-se de limpar:
O skate e a água não são amigos! Evite andar em superfícies molhadas ou guardar o skate em locais úmidos. A madeira do shape pode empenar ou perder resistência, comprometendo sua segurança.
Dica extra: Utilize uma capa ou bolsa protetora para transporte em dias de chuva.
Peças gastas podem prejudicar o desempenho e aumentar o risco de acidentes. Fique de olho em:
Os rolamentos precisam de lubrificação periódica para funcionar corretamente. Após limpá-los, aplique uma pequena quantidade de óleo próprio para rolamentos. Evite lubrificantes genéricos que podem atrair mais sujeira.
Shapes são resistentes, mas têm limite. Tente evitar impactos desnecessários, como pular de alturas extremas repetidamente sem a técnica correta. Isso ajuda a prevenir rachaduras ou quebras no shape.
Ao final do dia, evite largar o skate jogado em qualquer lugar. Procure um espaço seco, plano e protegido, como uma prateleira ou suporte próprio. Isso evita danos causados por quedas ou outros objetos pesados.
Faça uma revisão completa no seu skate a cada 15 dias ou após sessões mais intensas. Verifique se os parafusos estão firmes, se as rodas giram livremente e se não há sinais de danos estruturais.
Trocar experiências com outros skatistas pode trazer insights valiosos sobre cuidados e manutenção. Grupos e fóruns são excelentes para compartilhar dicas e resolver dúvidas.
Cuidar bem do seu skate não só aumenta sua durabilidade, como também garante que você aproveite ao máximo cada manobra e rolê. Com um pouco de atenção e dedicação, seu companheiro de aventuras estará sempre pronto para encarar novas pistas.
Gostou dessas dicas? Compartilhe com seus amigos skatistas e fique ligado no Sempre Skate Zine para mais conteúdos como este! 🛹
O skate nasceu nas ruas e se desenvolveu como uma prática profundamente ligada à cultura jovem, rebelde e urbana. Desde os anos 1970 até hoje, ele enfrentou preconceitos e estigmatização, mas também passou por um processo de mudança que culminou em sua inclusão como esporte olímpico. Vamos voltar no tempo para entender como o skate passou de um símbolo de contracultura a um esporte respeitado mundialmente.
Nos anos 1970, o skate ainda estava em sua infância e era fortemente associado à contracultura. Os primeiros skatistas eram, na maioria das vezes, jovens buscando uma nova forma de expressão que fugisse das normas convencionais dos esportes tradicionais. Nessa época, o skate era visto como um "hobby perigoso" ou uma atividade de delinquentes, devido à associação com a rebeldia juvenil.
As origens do skate estão ligadas aos surfers californianos, que adaptaram suas pranchas para as ruas quando o mar não tinha ondas. As primeiras manobras eram feitas em piscinas vazias e nas ruas, o que resultava em conflitos com moradores e autoridades. A imagem do skatista rebelde e problemático começou a se formar nessa época, reforçada pela falta de reconhecimento oficial e pela ausência de infraestrutura adequada. Muitos viam o esporte(?) como uma ameaça à ordem pública, e não era raro que skatistas fossem expulsos de locais públicos ou multados por “perturbar a paz”.
Os anos 1980 marcaram um ponto de virada crucial para o skate, tanto cultural quanto comercialmente. Foi nessa década que o esporte começou a ganhar popularidade mundial, graças ao surgimento de grandes marcas americanas que ajudaram a moldar a identidade visual e cultural do skate. Além de Powell Peralta e Vision Street Wear, outras marcas icônicas como Santa Cruz e Independent Trucks foram essenciais para definir a estética e a técnica do skate. A Santa Cruz, famosa por seus decks com gráficos arrojados e visual "punk", e a Independent, que produzia os trucks mais confiáveis da época, tornaram-se símbolos de qualidade e estilo dentro da cena skatista.
Marcas de tênis também desempenharam um papel fundamental. Vans, que havia começado nos anos 1960, tornou-se um verdadeiro ícone no mundo do skate nos anos 1980, com seu design de solado "waffle" que oferecia excelente aderência nas lixas dos shapes. A Airwalk também emergiu como uma das principais marcas de calçados voltados especificamente para skatistas, oferecendo um estilo robusto e resistente, ideal para o desgaste intenso das manobras.
Marcas que também patrocinavam os skatistas de forma profissional, tal qual qualquer atleta de ponta, fortalecendo o esporte e dando (tentando dar, rs, rs, rs) credibilidade ao esporte, afinal o atleta tinha o seu trabalho(ganho).
Essas marcas criaram um ecossistema próprio, influenciando não apenas o mercado, mas também o estilo de vida dos skatistas. Os produtos não eram apenas funcionais, mas carregavam em si a identidade de uma cultura urbana em ascensão. As marcas contribuíram para solidificar a imagem do skate como algo mais do que um esporte – era um movimento de expressão criativa e de atitude, com raízes profundas na contracultura.
Nos anos 1990, o skate explodiu na cultura popular, impulsionado por jogos de videogame, como a franquia Tony Hawk's Pro Skater, e o aumento de vídeos de skate produzidos por skatistas e marcas. A música, especialmente o punk e o hip hop, também influenciaram fortemente a cultura do skate, tornando-o um ícone da juventude urbana.
Embora o esporte tenha ganho mais reconhecimento e mais marcas entrando fortemente no mercado, marcas como a és footwear, element, flip, enjoi entre outras, que realizavam e ou patrocinavam campeonatos e atletas de forma completamente profissional, infelizmente ainda, o preconceito não havia sido completamente superado. Skatistas continuavam sendo vistos com desconfiança, principalmente por praticarem em locais públicos e muitas vezes clandestinos. Ao mesmo tempo, o skate tornou-se mais diversificado, e sua cultura urbana e inclusiva começou a atrair jovens de diferentes origens sociais, rompendo barreiras culturais.
Nos anos 2000, a profissionalização do skate se consolidou com patrocínios maiores e competições mais estruturadas, como os X Games, que ajudaram a mudar a percepção do público sobre o esporte. O skate já não era apenas um hobby de rua; era uma modalidade atlética com atletas de alto nível. Ainda assim, a ideia de que o skate era "antissocial" ou uma prática marginalizada ainda estava presente em várias sociedades
O grande marco para o skate aconteceu em 2021, quando foi incluído oficialmente nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Este foi um momento histórico para os praticantes e para a cultura do skate, trazendo uma nova onda de visibilidade e respeito ao esporte, permitindo que skatistas fossem finalmente vistos como atletas de elite.
No entanto, a inclusão olímpica não foi bem recebida por todos. Muitos skatistas "raiz", aqueles que praticam o esporte desde os seus primórdios ou que são fortemente ligados à cultura de rua e ao espírito original do skate, expressaram desconforto com essa mudança. Para eles, o skate sempre foi mais do que um esporte formal – é uma forma de arte, uma expressão de liberdade e resistência às convenções. A preocupação era que a inclusão nas Olimpíadas poderia "domesticar" o skate, transformando-o em um esporte excessivamente regulamentado e tirando a essência rebelde que sempre o definiu.
Essa reação reflete um dilema comum nas subculturas que, ao ganharem reconhecimento oficial, correm o risco de perder parte de sua identidade original. Para esses skatistas, o skate nas Olimpíadas poderia significar a comercialização de algo que sempre foi profundamente ligado à rua, à criatividade sem limites e à cultura underground.
Por outro lado, muitos skatistas, especialmente as novas gerações, abraçaram a ideia, vendo nas Olimpíadas uma oportunidade de dar mais visibilidade ao esporte e conquistar o respeito que sempre lhes foi negado. A participação de skatistas como Rayssa Leal, com apenas 13 anos, ajudou a mostrar que o skate pode manter sua autenticidade mesmo em grandes palcos internacionais, sem perder seu espírito.
Apesar desse debate interno, a inclusão olímpica foi um marco para o skate, mas o esporte ainda preserva suas raízes de contracultura e resistência. Em muitos lugares, a luta por espaços públicos e contra o preconceito ainda continua. No entanto, a expansão do skate para novas audiências e sua diversidade crescente mostram que o esporte está em constante transformação, equilibrando seu espírito original com o reconhecimento global.
O skate percorreu um longo caminho desde os anos 1970, quando era visto como um esporte de "marginais". Hoje, ele é uma modalidade olímpica, mas ainda enfrenta desafios relacionados ao preconceito e à estigmatização, especialmente em regiões com menos infraestrutura. No entanto, o processo de mudança está em curso, e o skate continua a crescer, com cada vez mais praticantes e uma cultura global vibrante que atravessa fronteiras.