segunda-feira, 30 de setembro de 2024
AC BOWL 10 ANOS
sexta-feira, 27 de setembro de 2024
A Falta de Infraestrutura para o Skate na Região Centro-Oeste do Brasil:
A região Centro-Oeste, composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, tem visto um crescimento significativo no número de praticantes de skate, tanto amadores quanto profissionais. Apesar desse aumento no interesse, a infraestrutura dedicada ao esporte não acompanhou essa demanda. Em muitas cidades, faltam pistas públicas ou espaços adequados para a prática do skate, e os locais que existem muitas vezes são mal conservados, sem a devida manutenção ou renovação.
Skatistas frequentemente se veem forçados a buscar espaços alternativos como ruas, praças e estacionamentos, o que aumenta os riscos de acidentes e conflitos com pedestres ou autoridades. Além disso, a ausência de pistas adequadas limita o desenvolvimento técnico dos skatistas, especialmente daqueles que sonham em competir em alto nível.
Um Problema de Políticas Públicas
A carência de infraestrutura para o skate está ligada, em grande parte, à falta de políticas públicas voltadas para o esporte urbano na região. Ao contrário de esportes tradicionais como futebol e vôlei, o skate ainda enfrenta resistência das autoridades municipais e estaduais, que frequentemente não enxergam seu potencial para engajar a juventude e promover inclusão social.
Nos poucos locais onde pistas foram construídas, como em Brasília e Goiânia, a demanda por esses espaços é muito maior do que a capacidade das pistas disponíveis. Assim como é o caso de não termos um Half-pipe com dimensões compátiveis com os de pistas profissionais em nenhuma cidade do centro-oeste. Além disso, a falta de manutenção dessas áreas públicas resulta em pistas desgastadas e inseguras para os skatistas.
Impacto na Comunidade e na Juventude
A falta de infraestrutura afeta diretamente os jovens, que encontram no skate uma alternativa saudável para o lazer e a socialização. O skate é um esporte que atrai pessoas de diversas origens sociais, promovendo a inclusão e criando laços de comunidade. No entanto, a escassez de espaços apropriados impede que muitos skatistas novatos desenvolvam suas habilidades e se conectem com outros praticantes.
Além disso, a prática do skate também contribui para a economia local. Marcas de skate, lojas especializadas e campeonatos atraem investimento e movimentam o comércio nas regiões onde o esporte é mais presente. O desenvolvimento de uma infraestrutura adequada poderia gerar oportunidades econômicas para empreendedores locais, ao mesmo tempo em que fortalece a cultura urbana da região.
A Importância de Investir em Infraestrutura
Investir na infraestrutura do skate vai muito além da construção de pistas. Significa investir em oportunidades para a juventude, apoiar um esporte olímpico e fortalecer a cultura urbana da região Centro-Oeste. Pistas de skate bem planejadas e mantidas são espaços de convivência, aprendizado e evolução, além de servirem como pontos de encontro para eventos, competições e oficinas voltadas ao desenvolvimento de novas gerações de skatistas.
Tendo como exemplo a cidade de São Paulo, onde a cultura do skate é mais consolidada, é exemplo claro de como o investimento em infraestrutura pode transformar a prática do esporte e promover uma verdadeira revolução urbana. No Centro-Oeste, há um enorme potencial a ser explorado, e as autoridades têm a chance de contribuir para o crescimento de uma cultura rica e inclusiva.
Enfim:
A falta de infraestrutura para o skate no Centro-Oeste do Brasil é um reflexo do descaso com esportes urbanos que, embora marginalizados por alguns, têm um impacto profundo na vida de milhares de jovens. Para que a cultura do skate possa prosperar e atingir seu pleno potencial, é fundamental que se invista na criação e manutenção de espaços apropriados para a prática. Somente assim, skatistas locais poderão mostrar ao mundo o talento e a energia que existem na região.
quarta-feira, 25 de setembro de 2024
X GAMES CHIBA 2024 - SKATE -
X Games Chiba 2024:
O X Games Chiba 2024, realizado entre os dias 20 e 22 de setembro, foi um evento emocionante para os amantes do skate, com competições de alto nível em várias modalidades. O palco deste grande espetáculo foi o Makuhari Messe, um centro de convenções na cidade de Chiba, no Japão, onde o X Games voltou pelo terceiro ano consecutivo. O evento contou com 11 disciplinas, incluindo skate, BMX e Moto X, além de atrações culturais como performances musicais e exposições de arte.
No skate, as modalidades principais foram o Street, Park e o Vert, nas categorias masculina e feminina. Grandes nomes do esporte estiveram presentes, incluindo campeões olímpicos como Yoshizawa Coco (Ouro no street em Paris 2024) e a jovem prodígio australiana Arisa Trew, que dominou o skate park feminino após suas impressionantes conquistas, incluindo o primeiro 900 realizado por uma mulher.
O skate street é sempre uma das modalidades mais aguardadas. Aqui, os atletas percorrem um circuito com obstáculos que simulam o ambiente urbano, realizando manobras técnicas em escadas, corrimões e bordas. Já no skate park, a pista em forma de bowl permite a realização de manobras aéreas e deslizamentos em rampas. O Vert, uma das modalidades mais clássicas dos X Games, envolve performances em uma half-pipe gigante, onde os skatistas realizam truques no ar a partir das bordas da rampa
Entre os destaques de 2024, estavam atletas de mais de 10 países, incluindo Japão, EUA, Brasil, Austrália e Canadá, mostrando que o skate é um esporte global. Além das competições, o evento teve o suporte de grandes patrocinadores como a Monster Energy, Nike SB e a transmissão ao vivo foi feita por plataformas como YouTube, DAZN e Twitch, permitindo que fãs do mundo todo acompanhassem a ação
Nos bastidores, o clima era de camaradagem entre os skatistas, característica esporte, muitos dos quais vinham de competições recentes como os Jogos Olímpicos de Paris e o World Skate Games na Itália. Apesar da pressão, o espírito descontraído do skate estava sempre presente, com atletas aproveitando para interagir com os fãs e curtir a cultura local
O evento foi uma verdadeira celebração do skate e da cultura urbana, com momentos inesquecíveis que certamente ficarão na história dos X Games.
Skate Street
O Skate Street é uma das modalidades mais intensas e técnicas dos X Games Chiba 2024. É nesse formato que a essência do skate de rua brilha: os skatistas utilizam obstáculos semelhantes aos encontrados nas cidades, como corrimões, escadas e bordas, para executar manobras complexas. Aqui, não se trata apenas de habilidade técnica, mas de criatividade e fluidez. Cada movimento conta, desde o uso dos pés para realizar flips até a precisão dos grinds e slides.
O percurso do street foi meticulosamente planejado, com uma variedade de obstáculos que desafiava a capacidade dos skatistas de se adaptarem rapidamente e manterem a consistência. É uma arena onde tanto veteranos quanto jovens promessas do skate se encontram, trazendo estilos únicos e inovadores. Nesta edição, a pressão foi ainda maior com a presença de estrelas olímpicas e campeões mundiais, o que elevou o nível da competição a alturas impressionantes.
Entre as manobras mais marcantes deste ano, destacaram-se os flips combinados com grinds perfeitos, e as descidas ousadas em corrimões que deixaram o público em êxtase. É incrível como os skatistas conseguem transformar um ambiente tão desafiador em um palco para sua expressão criativa. O street é sobre isso: transformar o comum em extraordinário, sempre com aquela atitude descontraída, mas focada, que define o espírito do skate.
Classificação final do Skate Street Masculino (até o 5º lugar):
- Shirai Sora (JPN) - 94.66
- Netsuke Kairi (JPN) - 93.00
- Onodera Ginwoo (JPN) - 89.00
- Kelvin Hoefler (BRA) - 83.33
- Ikeda Daiki (JPN) - 82.66
Classificação final do Skate Street Feminino (até o 5º lugar):
- Chloe Covell (AUS) - 87.33
- Ito Miyu (JPN) - 84.00
- Akama Liz (JPN) - 83.00
- Yoshizawa Coco (JPN) - 82.66
- Matsumoto Ibuki (JPN) - 79.33
O Skate Park é uma modalidade que realmente captura a essência do skate com manobras aéreas impressionantes e fluidez impecável. No X Games Chiba 2024, o park foi uma das competições mais emocionantes, com a pista em formato de bowl desafiando os atletas a atingirem velocidades altíssimas e a realizarem aéreos e outras manobras incríveis. O skate park exige uma combinação perfeita de controle, precisão e criatividade, já que os skatistas precisam manter a velocidade enquanto executam manobras complexas nos diversos obstáculos que a pista oferece.
Ao contrário do street, onde os atletas lidam com obstáculos "urbanos", no park eles exploram uma superfície ondulada, com curvas e transições suaves, permitindo manobras aéreas e grinds longos. A cada descida, os skatistas têm que calcular a altura e a inclinação de cada rampa para ganhar impulso e completar as manobras no ar — é uma dança entre técnica e coragem.
Este ano, o park trouxe uma diversidade impressionante de estilos. Os veteranos trouxeram experiência, enquanto a nova geração de skatistas jovens provou que o futuro do esporte está em boas mãos. Arisa Trew, por exemplo, dominou o evento feminino, mostrando uma habilidade impressionante em capturar o público com seus aéreos perfeitos e manobras técnicas que desafiam a gravidade.
No lado masculino, o americano Tom Schaar mostrou mais uma vez por que é uma lenda do park, com manobras que misturam técnica e amplitude. O nível da competição foi altíssimo, com os skatistas dando tudo de si para impressionar os juízes e o público apaixonado que lotou o Makuhari Messe.
Classificação final do Skate Park Masculino (até o 5º lugar):
- Tom Schaar (USA) - 90.66
- Kieran Woolley (AUS) - 88.33
- Gavin Bottger (USA) - 86.33
- Tate Carew (USA) - 84.33
- Alex Sorgente (ITA) - 84.00(
Classificação final do Skate Park Feminino (até o 5º lugar):
- Arisa Trew (AUS) - 91.66
- Sky Brown (GBR) - 86.66
- Heili Servio (FIN) - 80.00
- Yosozumi Sakura (JPN) - 76.00
- Lilly Erickson (USA) - 73.33
Skate Vert (Vertical-Half-pipe)
O Skate Vert é uma das modalidades mais eletrizantes e tradicionais dos X Games, e no X Games Chiba 2024, ele foi novamente um espetáculo à parte. Com seu icônica half-pipe, o vert exige habilidade técnica extrema e um controle absoluto do skate. Os atletas realizam manobras no ar após atingirem a borda da rampa em alta velocidade, buscando impressionar os juízes com truques complexos e amplitudes ousadas. É uma disciplina que combina técnica, coragem e inovação — cada manobra parece desafiar as leis da gravidade.
Neste ano, o público presente no Makuhari Messe testemunhou uma das competições de vert mais emocionantes dos últimos tempos. Gui Khury, o prodígio brasileiro, dominou a pista com uma performance avassaladora. Gui, que já havia feito história ao ser o primeiro skatista a completar um 1080, mais uma vez impressionou a todos com sua combinação de amplitude e manobras técnicas. O jovem, de apenas 15 anos, mostrou uma maturidade no skate que o coloca entre os maiores do vert, se consolidando como uma das grandes promessas do esporte
A competição foi intensa, com grandes nomes como Tom Schaar e JD Sanchez lutando até o último minuto para tentar superar o brasileiro. Cada descida na meia-pipe era carregada de expectativa, com o público explodindo a cada manobra perfeita. As voltas aéreas, flips e grinds foram de arrepiar, criando uma atmosfera inesquecível.
Classificação final do Skate Vert Masculino (até o 5º lugar):
- Gui Khury (BRA) - 93.33
- Inomata Soya (JPN) - 90.00
- Tom Schaar (USA) - 89.00
- JD Sanchez (USA) - 88.33
- Edouard Damestoy (FRA) - 83.33
Manobras que não podemos deixar de comentar:
As manobras de 540, 720 e 900 graus são algumas das mais espetaculares realizadas no half-pipe (ou vert) e envolvem giros completos no ar enquanto o skatista mantém o controle do skate. Essas manobras representam verdadeiros marcos na história do skate, exigindo não apenas uma técnica refinada, mas também muita coragem e precisão.
540 graus
O 540 é um dos giros mais clássicos e consiste em um giro de uma volta e meia (540 graus) enquanto o skatista se lança no ar a partir da borda da meia-pipe. Skatistas lendários como Tony Hawk popularizaram essa manobra no final dos anos 80, e desde então ela se tornou um truque fundamental no vert. Ela exige um timing perfeito e uma leitura precisa do momento em que o skatista deve encaixar o giro e aterrissar suavemente de volta na rampa.
720 graus
O 720 eleva o desafio, pois envolve dois giros completos no ar (720 graus). Realizar essa manobra requer não só um controle absoluto do corpo, mas também uma velocidade e altura suficientes para completar os dois giros antes de aterrissar. O 720 já foi considerado o limite da capacidade humana no vert, até que skatistas como Tom Schaar e Gui Khury começaram a empurrar esses limites ainda mais.
900 graus
O 900 é um marco lendário no skate. Imortalizado por Tony Hawk durante os X Games de 1999, quando ele se tornou o primeiro skatista a completar essa manobra, o 900 envolve duas voltas e meia no ar (900 graus). Realizar essa manobra é extremamente desafiador, já que o skatista precisa manter a rotação no ar por um tempo prolongado, enquanto busca a posição correta para aterrissar de maneira suave e sem perder o controle do skate. Skatistas como Gui Khury vêm fazendo história ao realizar o 900 com cada vez mais frequência, inclusive em competições importantes como os X Games
Essas manobras são momentos mágicos no skate vert, onde a técnica encontra a pura adrenalina. Cada uma delas representa uma evolução do esporte, com atletas constantemente ultrapassando os limites do que é possível no half-pipe.
Fontes pesquisadas para realização deste artigo:
https://www.xgames.com/events/x-games-chiba-2024
https://olympics.com/en/news/x-games-chiba-2024-results
https://www.boardriding.com/events/x-games-chiba-2024
terça-feira, 24 de setembro de 2024
World Skate Games Itália - Mundial de Skate 2024
O Mundial de Skate 2024, parte dos World Skate Games em Roma, foi uma celebração espetacular do skate em diversas modalidades, trazendo juntos os melhores atletas do mundo. O evento abrangeu disciplinas como park, street, vert e downhill, consolidando a importância do skate como uma das modalidades urbanas mais vibrantes.
O evento destacou o alto nível de competitividade, com jovens talentos emergindo e veteranos solidificando suas posições. Além dos títulos brasileiros, a competição foi marcada pela participação de skatistas de mais de 100 países, demonstrando o crescimento global do esporte.
Street Skateboarding
Na modalidade street, o destaque ficou para Rayssa Leal, que garantiu o ouro com uma performance eletrizante. Após cair para a sexta posição durante a fase de melhores manobras, Rayssa executou um kickflip back smith impecável que a catapultou para o topo do pódio, superando a japonesa Momiji Nishiya, que ficou com a prata, e sua compatriota Miyu Ito, que levou o bronze. No masculino, o japonês Toa Sasaki foi o grande vencedor, surpreendendo a todos ao sair de uma posição desvantajosa para conquistar o título com um Caballerial fakie nosegrind. O argentino Matias Dell Olio e o colombiano Juancarlos Gonzalez completaram o pódio.
Lembrando que:
Park Skateboarding
O park também trouxe grandes emoções. No feminino, Raicca Ventura, de apenas 17 anos, brilhou ao conquistar o título mundial com uma volta quase perfeita, alcançando 93.73 pontos. A jovem brasileira mostrou consistência e técnica, superando a japonesa Kusaki Hinano e a espanhola Naia Laso. Já no masculino, o brasileiro Augusto Akio fez uma das melhores apresentações da sua carreira, vencendo com 93.53 pontos após uma terceira volta espetacular. Pedro Barros, outro veterano brasileiro, conquistou a prata, enquanto o dinamarquês Viktor Solmunde levou o bronze.
Vert Skateboarding
Na modalidade vert, a competição também foi acirrada. Entre as mulheres, a japonesa Kaho Miyao foi coroada campeã, executando manobras precisas e altas transições. Sua compatriota Sorachi Kawasaki ficou com a prata, e a espanhola Carlin Martin completou o pódio. No masculino, a lenda Takeshi Yasutoko, do Japão, garantiu o bicampeonato mundial com uma exibição impressionante, incluindo flips duplos e spins precisos. O jovem prodígio de 13 anos, Haruhi Shimizu, ficou com a prata, e o espanhol Abel Morales levou o bronze.
Downhill
O downhill skateboarding também foi disputado nas encostas da belíssima Tortoreto, atraindo os melhores skatistas dessa modalidade. A adrenalina tomou conta com descidas rápidas e técnicas que desafiaram a habilidade dos competidores. Os resultados consolidam o evento como um dos mais emocionantes, especialmente com as condições climáticas desafiadoras enfrentadas pelos competidores nas encostas de Tortoreto.
Skate Slalon
O Skate Slalom é uma das modalidades do skateboarding que exige muita técnica sendo também muito emocionante, destacando-se pelas manobras entre cones a alta velocidade. Em 2024, o Mundial de Skate em Roma trouxe à tona essa disciplina, com categorias divididas entre Giant Slalom, Tight Slalom e Hybrid Slalom.
Curiosidades e Especificações
Giant Slalom: É uma prova de velocidade em uma pista íngreme, onde os cones estão mais espaçados. Os atletas atingem velocidades de até 50 km/h enquanto desviam dos cones. A menor falha, como derrubar um cone, resulta em penalizações de tempo, tornando a precisão essencial.
Tight Slalom: Aqui, os cones são colocados muito próximos, entre 1,8 e 2,1 metros de distância, desafiando o controle do skatista. O formato é de eliminação direta, com dois atletas competindo simultaneamente em pistas paralelas.
Hybrid Slalom: Uma mistura das duas primeiras, o Hybrid apresenta uma combinação de cones espaçados e apertados, exigindo tanto velocidade quanto precisão técnica. Essa variação permite diferentes abordagens estratégicas e habilidades em um único percurso.
Destaques do Mundial 2024 no Skate Slalon
O evento de 2024 foi marcado pela performance impressionante da tcheca Karolina Vojtova, que dominou todas as categorias femininas. No masculino, atletas da Letônia e dos EUA se destacaram, com Joe McLaren e Gustavs Gailitis conquistando vários pódios.
O slalom é uma verdadeira celebração da técnica e do controle, onde cada segundo conta e o menor erro pode custar o título.
Classificações:
Aqui estão as classificações do 1º ao 3º colocado nas principais modalidades e categorias do Mundial de Skate 2024:
Park Skateboarding - Feminino
- Raicca Ventura (BRA) - 93.73 pontos
- Kusaki Hinano (JPN) - 91.44 pontos
- Naia Laso (ESP) - 90.14 pontos
Park Skateboarding - Masculino
- Augusto Akio (BRA) - 93.53 pontos
- Pedro Barros (BRA) - 90.72 pontos
- Viktor Solmunde (DEN) - 90.58 pontos
Street Skateboarding - Feminino
- Rayssa Leal (BRA)
- Momiji Nishiya (JPN)
- Miyu Ito (JPN)
Street Skateboarding - Masculino
- Toa Sasaki (JPN)
- Matias Dell Olio (ARG)
- Juancarlos Gonzalez (COL)
Vert Skateboarding - Feminino
- Kaho Miyao (JPN)
- Sorachi Kawasaki (JPN)
- Carlin Martin (ESP)
Vert Skateboarding - Masculino
- Takeshi Yasutoko (JPN)
- Haruhi Shimizu (JPN)
- Abel Morales (ESP
Downhill Skateboarding - Masculino
- Adrien Paynel (FRA) - 1:14.01
- Diego Poncelet (ESP)
- Andréas Bouclier (FRA)
Downhill Skateboarding - Feminino
- Katerina Hill (CAN) - 1:17.34
- Selina Theiler (SUI)
- Lisa Peters (NED
Giant Slalom
Aqui estão as classificações do Skate Slalom no Mundial de Skate 2024, abrangendo as três categorias principais: Giant Slalom, Tight Slalom e Hybrid Slalom.
Masculino:
- Joe McLaren (EUA) - 21.34 segundos
- Orion Lehrmann (EUA) - 21.42 segundos
- Arturs Liskovs (LAT) - 21.62 segundos
Feminino:
- Karolina Vojtova (CZE) - 23.33 segundos
- Lynn Kramer (EUA) - 23.35 segundos
- Kathrin Sehl (GER) - 23.70 segundos
Tight Slalom
Masculino:
- Gustavs Gailitis (LAT)
- Joe McLaren (EUA)
- Toms Dreiblats (LAT)
Feminino:
- Karolina Vojtova (CZE)
- Endija Ruja (LAT)
- Kathrin Sehl (GER)
Hybrid Slalom
Masculino:
- Janis Kuzmins (LAT)
- Gustavs Gailitis (LAT)
- Orion Lehrmann (EUA)
Feminino:
- Karolina Vojtova (CZE)
- Anna Rezkova (CZE)
- Endija Ruja (LAT)
Giant Slalom
Masculino:
- Joe McLaren (EUA) - 21.34 segundos
- Orion Lehrmann (EUA) - 21.42 segundos
- Arturs Liskovs (LAT) - 21.62 segundos
Feminino:
- Karolina Vojtova (CZE) - 23.33 segundos
- Lynn Kramer (EUA) - 23.35 segundos
- Kathrin Sehl (GER) - 23.70 segundos
Tight Slalom
Masculino:
- Gustavs Gailitis (LAT)
- Joe McLaren (EUA)
- Toms Dreiblats (LAT)
Feminino:
- Karolina Vojtova (CZE)
- Endija Ruja (LAT)
- Kathrin Sehl (GER)
Hybrid Slalom
Masculino:
- Janis Kuzmins (LAT)
- Gustavs Gailitis (LAT)
- Orion Lehrmann (EUA)
Feminino:
- Karolina Vojtova (CZE)
- Anna Rezkova (CZE)
- Endija Ruja (LAT)
Esses resultados demonstram o domínio de atletas da Letônia e dos Estados Unidos, com Karolina Vojtova conquistando o ouro em todas as categorias femininas, consolidando-se como a maior nome do slalom feminino no evento de 2024.
Fontes pesquisadas para postagem:
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
O SKATE NAS OLIMPÍADAS
Skate nas Olimpíadas: A Nova Sensação dos Jogos
As Olimpíadas de Tóquio 2020 marcaram um momento histórico para o mundo do skate, com o esporte fazendo sua estreia no maior palco esportivo do mundo. A inclusão do skate nas Olimpíadas trouxe uma nova onda de emoção e uma geração de jovens skatistas prontos para mostrar suas habilidades e criatividade e também questionamentos por conta de muitos atletas.
A Introdução do Skate nas Olimpíadas
O Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu incluir o skate nos Jogos Olímpicos para atrair um público mais jovem e diversificado. O skate, com suas raízes na cultura de rua e um estilo de vida único, ofereceu uma nova perspectiva aos Jogos. Duas modalidades foram introduzidas: Park e Street.
- Park: Realizado em uma pista em forma de piscina com diversas transições e obstáculos. Os skatistas executam manobras aéreas e de transição, demonstrando controle, amplitude e criatividade. A forma de julgamento foi o da melhor nota.
- Street: Simula um ambiente urbano com escadas, corrimões, bancos e outras estruturas comuns nas ruas. Os skatistas realizam manobras técnicas e criativas utilizando esses obstáculos. A forma de julgamento foi o somatório das notas.
Destaques das Competições do Japão em 2020
As competições de skate nas Olimpíadas de Tóquio foram repletas de momentos emocionantes e performances impressionantes. Jovens skatistas de todo o mundo competiram, mostrando o alto nível de talento e dedicação presentes no esporte.
- Yuto Horigome (Japão): Yuto fez história ao se tornar o primeiro medalhista de ouro olímpico na modalidade Street masculina. Suas manobras técnicas e consistência impressionaram os juízes e o público. Tendo o brasileiro Kelvin Hoefler conquistado o segundo lugar levando a medalha de prata.
- Momiji Nishiya (Japão): Com apenas 13 anos, Momiji conquistou a medalha de ouro na modalidade Street feminina, mostrando que o futuro do skate é brilhante e jovem. E, tendo também a brasileira Rayssa Leal conquistando a medalha de prata em segundo lugar
- Keegan Palmer (Austrália): O australiano Keegan Palmer manteve sua forma espetacular e levou a medalha de ouro na modalidade Park masculina. Sua combinação de amplitude, estilo e dificuldade técnica foi imbatível. E tendo em segundo lugar o brasileiro Pedro Barros.
- Sakura Yosozumi(Japão) fez uma excelente volta ficando em primeiro lugar e levando a medalha de ouro na modalidade Park feminino.
Skateboarding nas Olimpíadas de Paris 2024: Um Show de habilidade e emoção.
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 trouxeram um show de skateboarding repleto de momentos incríveis, manobras desafiadoras e muita emoção. Realizado na emblemática Place de La Concorde, o skate foi mais uma vez um dos grandes destaques do evento, com grandes nomes do esporte mostrando suas habilidades em duas modalidades: Street e Park.
Os Campeões das Pistas
Street Masculino
O japonês Yuto Horigome confirmou seu favoritismo e conquistou o bicampeonato olímpico no Street masculino, superando adversários com uma performance sólida e manobras ousadas. A disputa foi acirrada até o fim, com o americano Jagger Eaton levando a prata e Nyjah Huston completando o pódio com o bronze, em uma final repleta de emoção.
Street Feminino
No Street feminino, a brasileira Rayssa Leal, conhecida como a “Fadinha do Skate”, brilhou ao conquistar o tão sonhado ouro olímpico. Rayssa, que já havia levado a prata em Tóquio 2020, encantou com sua técnica e carisma, consolidando-se como uma das maiores skatistas da história.
Park Masculino
A final do Park masculino foi marcada pela vitória de Keegan Palmer, da Austrália, que garantiu sua segunda medalha de ouro olímpica consecutiva. Com uma série de manobras técnicas e criativas, Palmer deixou para trás Tom Schaar (EUA), que ficou com a prata, e o brasileiro Augusto Akio, que conquistou o bronze.
Park Feminino
Aos 14 anos, a australiana Arisa Trew fez história ao vencer a competição de Park feminino. Com manobras como o McTwist e kickflip indy, Arisa superou a japonesa Cocona Hiraki e a britânica Sky Brown, garantindo seu lugar no topo do pódio.
Curiosidades e Fatos Inusitados
- Jovens talentos: Arisa Trew, com apenas 14 anos, tornou-se mais uma das atletas mais jovens a ganhar uma medalha de ouro olímpica. Sua habilidade e coragem destacam a nova geração de skatistas que estão dominando o esporte.
- Manobras espetaculares: Entre as manobras mais comentadas, Yuto Horigome trouxe sua assinatura, o nollie 270 bluntslide, enquanto Keegan Palmer impressionou com um alley-oop 540 tailgrab, mostrando que o nível técnico do skate continua a evoluir.
- Presença brasileira: Além de Rayssa Leal, o Brasil esteve muito bem representado com Augusto Akio, Pedro Barros e outros atletas de peso, consolidando o país como uma das maiores potências do skate mundial.













Skate e Cultura Urbana
O skate, que sempre foi muito mais do que um esporte, mostrou novamente seu impacto cultural em Paris 2024. O evento atraiu não apenas fãs de esporte, mas também figuras da cultura pop, como Snoop Dogg e alguns atletas mais importantes do esporte como Tony Hawk e Christian Hosoi que assistiram de perto as competições. Esse mix de esporte e estilo de vida urbano reforça o skate como uma potência global.
Comentário:
A nova geração de skatistas femininas que brilhou nas Olimpíadas de Paris 2024 é um reflexo do crescimento explosivo do skate entre as jovens mulheres. Atletas como Coco Yoshizawa (14 anos) e Liz Akama (15 anos), que conquistaram ouro e prata respectivamente no Street feminino, juntamente com a brasileira Rayssa Leal (16 anos), que garantiu o bronze, e no Park a Arisa Trew (14 anos), mostram uma maturidade esportiva impressionante para suas idades.
Essas skatistas, apesar de muito jovens, demonstram uma confiança e técnica que rivalizam com qualquer profissional veterano. Além disso, elas estão não apenas quebrando barreiras em termos de idade, mas também mostrando que o skate feminino está em um patamar altíssimo. O apoio crescente que essas jovens recebem, tanto da mídia quanto de patrocinadores, reflete um movimento que vem incentivando cada vez mais meninas a praticar o esporte.
Outro ponto interessante é que essas skatistas não apenas executam manobras difíceis com maestria, como também competem com uma mentalidade competitiva madura. A habilidade de Coco Yoshizawa em aterrissar manobras como o bigspin kickflip frontside boardslide na pressão de uma final olímpica, e a calma de Rayssa Leal ao realizar um kickflip frontside boardslide para assegurar o bronze, são exemplos de uma geração que está redefinindo o que significa ser uma atleta jovem no skate.
Essas jovens atletas representam um futuro brilhante para o skate feminino, com um estilo inovador, força mental e apoio de uma comunidade que as vê como líderes para a próxima década do esporte.
Principais fontes citados na postagem, vejam fotos também nesses sites: