segunda-feira, 30 de setembro de 2024

AC BOWL 10 ANOS

 




Uma festa e tanto o evento AC BOWL 10 ANOS, contando com presença de atletas de oito aos cinquenta e oito anos de idade e das várias RAs do DF, como: Gama, Vicente Pires, Samambaia, Aguas Claras, Cruzeiro, Sobradinho, Taguatinga entre outras. O evento for fun teve um ar de campeonato com um destaque especial para o troféu que foi uma maquete da pista, muito bem feita com detalhes perfeitos, além de lindas medalhas para todos os participantes, sonorização com a cara da galera participante, alegrando ainda mais os competidores, sem duvidas um evento que vai ficar para história do skateboard local. 
A bateria iniciante super animada e com a garotada a todo vapor, muitas manobras de alto nível, realmente foi bem disputada a categoria!!!! 

CATEGORIA INICIANTE:



A bateria iniciante super animada e com a garotada a todo vapor, muitas manobras de alto nível, realmente foi bem disputada a categoria! Renato brilhou e garantiu o primeiro lugar com uma linha cheia de precisão e estilo, deixando o público de boca aberta. Logo atrás, Yuri conquistou a segunda posição com manobras ousadas e muita confiança na pista. Em terceiro, Lucas também impressionou, mostrando que a nova geração vem com tudo, trazendo manobras criativas e técnicas. A competição foi acirrada do começo ao fim, e a energia da molecada deixou claro que o futuro do skate está em ótimas mãos!














CATEGORIA MASTER:




A categoria Master, muito bem representada pela galera Old School do DF, que andou e se divertiu muito com a festa, afinal campeonato de skate é uma confraternização entre amigos. O grande destaque foi Gilmar, que mostrou todo o seu talento e garantiu o primeiro lugar com uma linha impecável e técnica afiada. Em segundo, Lira não ficou para trás, mostrando, nos seus 58 anos e sendo o atleta mais velho do evento  muita fluidez e  técnica, garantindo segunda posição. Fechando o pódio, Altoé trouxe manobras explosivas que levantaram o público. 
O evento foi um show de nostalgia e camaradagem, relembrando os bons tempos do skate clássico. Que venham mais sessões como essa!


Vídeo do atleta Gilmar Vieira primeiro lugar na categoria Master!!
Filmagem: Fabrícia Viana.
Veja mais vídeos do evento em nosso canal do you tube!!




                      



CATEGORIA FEMININO:

A categoria Feminino foi um dos grandes destaques do campeonato, com as meninas dominando a pista e mostrando todo o seu talento! Com muita garra e estilo, elas mandaram manobras de alto nível e provaram que o skate é para todos. A competição foi marcada pela criatividade e ousadia das skatistas, que desafiaram os obstáculos com muita técnica e confiança. Cada atleta trouxe sua própria personalidade para a pista, fazendo do evento uma verdadeira celebração do skate feminino. Além das manobras, o clima de amizade e união entre as competidoras foi contagiante, fortalecendo ainda mais a cena.





CATEGORIA PARASKATE:

O Paraskate foi, sem dúvidas, uma das categorias mais emocionantes e inspiradoras do campeonato! Os skatistas deram um verdadeiro show de superação, determinação e amor pelo esporte. Cada manobra executada foi um exemplo de perseverança e habilidade, mostrando que, no skate, não existem barreiras. O público vibrou com as linhas impressionantes e a energia contagiante de cada atleta, que encarou os desafios com coragem e muita técnica. O Paraskate não apenas elevou o nível da competição, mas também reforçou a inclusão no esporte, provando que o skate é para todos, sem limites ou restrições. Foi um momento inesquecível!








CATEGORIA AMADOR:

A categoria Amador foi um verdadeiro espetáculo de manobras e superação! Os skatistas mostraram que estão prontos para voos mais altos, com um nível técnico impressionante e muita atitude na pista. A disputa foi acirrada do começo ao fim, com linhas bem construídas, flips precisos e uma mistura de estilos que agitaram o público presente. Cada skatista trouxe sua própria assinatura nas manobras, elevando a competição. Além das performances, o clima de união e amizade entre os participantes foi marcante, provando mais uma vez que, no skate, a rivalidade fica na pista, enquanto a camaradagem reina fora dela.





O troféu:






Os Juízes:




Chiquinho o DJ!!





O evento contou com a participação de um público atento e animado!!!!



 COM CERTEZA O SKATE E OS ESQUEITISTAS AGRADECEM ESTE MARAVILHOSO EVENTO!!
   MUITO OBRIGADO A TODOS QUE CONTRIBUIRAM PARA ESTA FESTA DO SKATE!!!!
Bearing Park Art Hub

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

A Falta de Infraestrutura para o Skate na Região Centro-Oeste do Brasil:

Um Obstáculo ao Esporte e à Cultura Urbana

O skate é muito mais do que um esporte; é uma forma de expressão, um estilo de vida que conecta diferentes gerações e comunidades urbanas. No entanto, no Centro-Oeste do Brasil, a prática do skate enfrenta desafios sérios, sendo a falta de infraestrutura um dos maiores obstáculos para a expansão e o desenvolvimento da cultura skatista na região.


A Realidade da Infraestrutura Escassa  

A região Centro-Oeste, composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, tem visto um crescimento significativo no número de praticantes de skate, tanto amadores quanto profissionais. Apesar desse aumento no interesse, a infraestrutura dedicada ao esporte não acompanhou essa demanda. Em muitas cidades, faltam pistas públicas ou espaços adequados para a prática do skate, e os locais que existem muitas vezes são mal conservados, sem a devida manutenção ou renovação.

Skatistas frequentemente se veem forçados a buscar espaços alternativos como ruas, praças e estacionamentos, o que aumenta os riscos de acidentes e conflitos com pedestres ou autoridades. Além disso, a ausência de pistas adequadas limita o desenvolvimento técnico dos skatistas, especialmente daqueles que sonham em competir em alto nível.


Pista pública do PSUL na região administrativa 
de Ceilândia.


Um Problema de Políticas Públicas

A carência de infraestrutura para o skate está ligada, em grande parte, à falta de políticas públicas voltadas para o esporte urbano na região. Ao contrário de esportes tradicionais como futebol e vôlei, o skate ainda enfrenta resistência das autoridades municipais e estaduais, que frequentemente não enxergam seu potencial para engajar a juventude e promover inclusão social.

Nos poucos locais onde pistas foram construídas, como em Brasília e Goiânia, a demanda por esses espaços é muito maior do que a capacidade das pistas disponíveis. Assim como é o caso de não termos um Half-pipe com dimensões compátiveis com os de pistas profissionais em nenhuma cidade do centro-oeste. Além disso, a falta de manutenção dessas áreas públicas resulta em pistas desgastadas e inseguras para os skatistas.


Pista pública de Alto Paraíso de Goáis,
onde foi palco de um excelente evento!

Impacto na Comunidade e na Juventude

A falta de infraestrutura afeta diretamente os jovens, que encontram no skate uma alternativa saudável para o lazer e a socialização. O skate é um esporte que atrai pessoas de diversas origens sociais, promovendo a inclusão e criando laços de comunidade. No entanto, a escassez de espaços apropriados impede que muitos skatistas novatos desenvolvam suas habilidades e se conectem com outros praticantes.

Além disso, a prática do skate também contribui para a economia local. Marcas de skate, lojas especializadas e campeonatos atraem investimento e movimentam o comércio nas regiões onde o esporte é mais presente. O desenvolvimento de uma infraestrutura adequada poderia gerar oportunidades econômicas para empreendedores locais, ao mesmo tempo em que fortalece a cultura urbana da região.


A Importância de Investir em Infraestrutura

Investir na infraestrutura do skate vai muito além da construção de pistas. Significa investir em oportunidades para a juventude, apoiar um esporte olímpico e fortalecer a cultura urbana da região Centro-Oeste. Pistas de skate bem planejadas e mantidas são espaços de convivência, aprendizado e evolução, além de servirem como pontos de encontro para eventos, competições e oficinas voltadas ao desenvolvimento de novas gerações de skatistas.

Tendo como exemplo a cidade de São Paulo, onde a cultura do skate é mais consolidada, é exemplo claro de como o investimento em infraestrutura pode transformar a prática do esporte e promover uma verdadeira revolução urbana. No Centro-Oeste, há um enorme potencial a ser explorado, e as autoridades têm a chance de contribuir para o crescimento de uma cultura rica e inclusiva.


Lira andando em uma pista pública na cidade de Água claras DF,
 uma pista imperfeita e mal conservada.


Enfim:

A falta de infraestrutura para o skate no Centro-Oeste do Brasil é um reflexo do descaso com esportes urbanos que, embora marginalizados por alguns, têm um impacto profundo na vida de milhares de jovens. Para que a cultura do skate possa prosperar e atingir seu pleno potencial, é fundamental que se invista na criação e manutenção de espaços apropriados para a prática. Somente assim, skatistas locais poderão mostrar ao mundo o talento e a energia que existem na região.


quarta-feira, 25 de setembro de 2024

X GAMES CHIBA 2024 - SKATE -

    



X Games Chiba 2024:

O X Games Chiba 2024, realizado entre os dias 20 e 22 de setembro, foi um evento emocionante para os amantes do skate, com competições de alto nível em várias modalidades. O palco deste grande espetáculo foi o Makuhari Messe, um centro de convenções na cidade de Chiba, no Japão, onde o X Games voltou pelo terceiro ano consecutivo. O evento contou com 11 disciplinas, incluindo skate, BMX e Moto X, além de atrações culturais como performances musicais e exposições de arte​.

No skate, as modalidades principais foram o Street, Park e o Vert, nas categorias masculina e feminina. Grandes nomes do esporte estiveram presentes, incluindo campeões olímpicos como Yoshizawa Coco (Ouro no street em Paris 2024) e a jovem prodígio australiana Arisa Trew, que dominou o skate park feminino após suas impressionantes conquistas, incluindo o primeiro 900 realizado por uma mulher.

O skate street é sempre uma das modalidades mais aguardadas. Aqui, os atletas percorrem um circuito com obstáculos que simulam o ambiente urbano, realizando manobras técnicas em escadas, corrimões e bordas. Já no skate park, a pista em forma de bowl permite a realização de manobras aéreas e deslizamentos em rampas. O Vert, uma das modalidades mais clássicas dos X Games, envolve performances em uma half-pipe gigante, onde os skatistas realizam truques no ar a partir das bordas da rampa

Entre os destaques de 2024, estavam atletas de mais de 10 países, incluindo Japão, EUA, Brasil, Austrália e Canadá, mostrando que o skate é um esporte global. Além das competições, o evento teve o suporte de grandes patrocinadores como a Monster Energy, Nike SB e a transmissão ao vivo foi feita por plataformas como YouTube, DAZN e Twitch, permitindo que fãs do mundo todo acompanhassem a ação

Nos bastidores, o clima era de camaradagem entre os skatistas, característica esporte, muitos dos quais vinham de competições recentes como os Jogos Olímpicos de Paris e o World Skate Games na Itália. Apesar da pressão, o espírito descontraído do skate estava sempre presente, com atletas aproveitando para interagir com os fãs e curtir a cultura local

O evento foi uma verdadeira celebração do skate e da cultura urbana, com momentos inesquecíveis que certamente ficarão na história dos X Games.

Skate Street

O Skate Street é uma das modalidades mais intensas e técnicas dos X Games Chiba 2024. É nesse formato que a essência do skate de rua brilha: os skatistas utilizam obstáculos semelhantes aos encontrados nas cidades, como corrimões, escadas e bordas, para executar manobras complexas. Aqui, não se trata apenas de habilidade técnica, mas de criatividade e fluidez. Cada movimento conta, desde o uso dos pés para realizar flips até a precisão dos grinds e slides.

O percurso do street foi meticulosamente planejado, com uma variedade de obstáculos que desafiava a capacidade dos skatistas de se adaptarem rapidamente e manterem a consistência. É uma arena onde tanto veteranos quanto jovens promessas do skate se encontram, trazendo estilos únicos e inovadores. Nesta edição, a pressão foi ainda maior com a presença de estrelas olímpicas e campeões mundiais, o que elevou o nível da competição a alturas impressionantes.

Entre as manobras mais marcantes deste ano, destacaram-se os flips combinados com grinds perfeitos, e as descidas ousadas em corrimões que deixaram o público em êxtase. É incrível como os skatistas conseguem transformar um ambiente tão desafiador em um palco para sua expressão criativa. O street é sobre isso: transformar o comum em extraordinário, sempre com aquela atitude descontraída, mas focada, que define o espírito do skate.

Classificação final do Skate Street Masculino (até o 5º lugar):

  1. Shirai Sora (JPN) - 94.66
  2. Netsuke Kairi (JPN) - 93.00
  3. Onodera Ginwoo (JPN) - 89.00
  4. Kelvin Hoefler (BRA) - 83.33
  5. Ikeda Daiki (JPN) - 82.66​

Classificação final do Skate Street Feminino (até o 5º lugar):

  1. Chloe Covell (AUS) - 87.33
  2. Ito Miyu (JPN) - 84.00
  3. Akama Liz (JPN) - 83.00
  4. Yoshizawa Coco (JPN) - 82.66
  5. Matsumoto Ibuki (JPN) - 79.33
A competição deste ano foi particularmente dominada pelos japoneses, tanto no masculino quanto no feminino, refletindo o crescimento do skate no Japão, país que já conquistou espaço no cenário mundial do esporte.


Skate Park

O Skate Park é uma modalidade que realmente captura a essência do skate com manobras aéreas impressionantes e fluidez impecável. No X Games Chiba 2024, o park foi uma das competições mais emocionantes, com a pista em formato de bowl desafiando os atletas a atingirem velocidades altíssimas e a realizarem aéreos e outras manobras incríveis. O skate park exige uma combinação perfeita de controle, precisão e criatividade, já que os skatistas precisam manter a velocidade enquanto executam manobras complexas nos diversos obstáculos que a pista oferece.

Ao contrário do street, onde os atletas lidam com obstáculos "urbanos", no park eles exploram uma superfície ondulada, com curvas e transições suaves, permitindo manobras aéreas e grinds longos. A cada descida, os skatistas têm que calcular a altura e a inclinação de cada rampa para ganhar impulso e completar as manobras no ar — é uma dança entre técnica e coragem.

Este ano, o park trouxe uma diversidade impressionante de estilos. Os veteranos trouxeram experiência, enquanto a nova geração de skatistas jovens provou que o futuro do esporte está em boas mãos. Arisa Trew, por exemplo, dominou o evento feminino, mostrando uma habilidade impressionante em capturar o público com seus aéreos perfeitos e manobras técnicas que desafiam a gravidade​.

No lado masculino, o americano Tom Schaar mostrou mais uma vez por que é uma lenda do park, com manobras que misturam técnica e amplitude. O nível da competição foi altíssimo, com os skatistas dando tudo de si para impressionar os juízes e o público apaixonado que lotou o Makuhari Messe​.

Classificação final do Skate Park Masculino (até o 5º lugar):

  1. Tom Schaar (USA) - 90.66
  2. Kieran Woolley (AUS) - 88.33
  3. Gavin Bottger (USA) - 86.33
  4. Tate Carew (USA) - 84.33
  5. Alex Sorgente (ITA) - 84.00​(

Classificação final do Skate Park Feminino (até o 5º lugar):

  1. Arisa Trew (AUS) - 91.66
  2. Sky Brown (GBR) - 86.66
  3. Heili Servio (FIN) - 80.00
  4. Yosozumi Sakura (JPN) - 76.00
  5. Lilly Erickson (USA) - 73.33​
Podium do Park feminino



O skate park deste ano foi uma verdadeira celebração da diversidade e evolução do esporte. Vimos manobras inéditas, conquistas históricas e performances que deixaram todos na arena boquiabertos. Cada skatista que subiu naquela pista trouxe não só sua técnica, mas também sua paixão pelo skate, criando momentos que certamente ficarão na memória dos fãs por muito tempo.

Skate Vert (Vertical-Half-pipe)

O Skate Vert é uma das modalidades mais eletrizantes e tradicionais dos X Games, e no X Games Chiba 2024, ele foi novamente um espetáculo à parte. Com seu icônica half-pipe, o vert exige habilidade técnica extrema e um controle absoluto do skate. Os atletas realizam manobras no ar após atingirem a borda da rampa em alta velocidade, buscando impressionar os juízes com truques complexos e amplitudes ousadas. É uma disciplina que combina técnica, coragem e inovação — cada manobra parece desafiar as leis da gravidade.

Neste ano, o público presente no Makuhari Messe testemunhou uma das competições de vert mais emocionantes dos últimos tempos. Gui Khury, o prodígio brasileiro, dominou a pista com uma performance avassaladora. Gui, que já havia feito história ao ser o primeiro skatista a completar um 1080, mais uma vez impressionou a todos com sua combinação de amplitude e manobras técnicas. O jovem, de apenas 15 anos, mostrou uma maturidade no skate que o coloca entre os maiores do vert, se consolidando como uma das grandes promessas do esporte

A competição foi intensa, com grandes nomes como Tom Schaar e JD Sanchez lutando até o último minuto para tentar superar o brasileiro. Cada descida na meia-pipe era carregada de expectativa, com o público explodindo a cada manobra perfeita. As voltas aéreas, flips e grinds foram de arrepiar, criando uma atmosfera inesquecível.

Classificação final do Skate Vert Masculino (até o 5º lugar):

  1. Gui Khury (BRA) - 93.33
  2. Inomata Soya (JPN) - 90.00
  3. Tom Schaar (USA) - 89.00
  4. JD Sanchez (USA) - 88.33
  5. Edouard Damestoy (FRA) - 83.33
Com a vitória de Gui Khury, o Brasil reafirma sua força no skate mundial, especialmente no vert, uma modalidade que historicamente sempre trouxe grandes talentos ao cenário global. O desempenho do jovem foi mais uma prova de que o skate está em constante evolução, com manobras que, há alguns anos, seriam consideradas impossíveis. Essa edição do vert nos X Games Chiba 2024 certamente ficará marcada como um divisor de águas, com atletas cada vez mais desafiando os limites e criando novas fronteiras para o esporte.


Manobras que não podemos deixar de comentar:

As manobras de 540, 720 e 900 graus são algumas das mais espetaculares realizadas no half-pipe (ou vert) e envolvem giros completos no ar enquanto o skatista mantém o controle do skate. Essas manobras representam verdadeiros marcos na história do skate, exigindo não apenas uma técnica refinada, mas também muita coragem e precisão.

540 graus

O 540 é um dos giros mais clássicos e consiste em um giro de uma volta e meia (540 graus) enquanto o skatista se lança no ar a partir da borda da meia-pipe. Skatistas lendários como Tony Hawk popularizaram essa manobra no final dos anos 80, e desde então ela se tornou um truque fundamental no vert. Ela exige um timing perfeito e uma leitura precisa do momento em que o skatista deve encaixar o giro e aterrissar suavemente de volta na rampa.

720 graus

O 720 eleva o desafio, pois envolve dois giros completos no ar (720 graus). Realizar essa manobra requer não só um controle absoluto do corpo, mas também uma velocidade e altura suficientes para completar os dois giros antes de aterrissar. O 720 já foi considerado o limite da capacidade humana no vert, até que skatistas como Tom Schaar e Gui Khury começaram a empurrar esses limites ainda mais.

900 graus

O 900 é um marco lendário no skate. Imortalizado por Tony Hawk durante os X Games de 1999, quando ele se tornou o primeiro skatista a completar essa manobra, o 900 envolve duas voltas e meia no ar (900 graus). Realizar essa manobra é extremamente desafiador, já que o skatista precisa manter a rotação no ar por um tempo prolongado, enquanto busca a posição correta para aterrissar de maneira suave e sem perder o controle do skate. Skatistas como Gui Khury vêm fazendo história ao realizar o 900 com cada vez mais frequência, inclusive em competições importantes como os X Games​

Essas manobras são momentos mágicos no skate vert, onde a técnica encontra a pura adrenalina. Cada uma delas representa uma evolução do esporte, com atletas constantemente ultrapassando os limites do que é possível no half-pipe.


Fontes pesquisadas para realização deste artigo:

https://www.xgames.com/events/x-games-chiba-2024

https://olympics.com/en/news/x-games-chiba-2024-results

https://www.boardriding.com/events/x-games-chiba-2024


terça-feira, 24 de setembro de 2024

World Skate Games Itália - Mundial de Skate 2024


 O Mundial de Skate 2024, parte dos World Skate Games em Roma, foi uma celebração espetacular do skate em diversas modalidades, trazendo juntos os melhores atletas do mundo. O evento abrangeu disciplinas como park, street, vert e downhill, consolidando a importância do skate como uma das modalidades urbanas mais vibrantes.

O evento destacou o alto nível de competitividade, com jovens talentos emergindo e veteranos solidificando suas posições. Além dos títulos brasileiros, a competição foi marcada pela participação de skatistas de mais de 100 países, demonstrando o crescimento global do esporte.

Street Skateboarding

Na modalidade street, o destaque ficou para Rayssa Leal, que garantiu o ouro com uma performance eletrizante. Após cair para a sexta posição durante a fase de melhores manobras, Rayssa executou um kickflip back smith impecável que a catapultou para o topo do pódio, superando a japonesa Momiji Nishiya, que ficou com a prata, e sua compatriota Miyu Ito, que levou o bronze. No masculino, o japonês Toa Sasaki foi o grande vencedor, surpreendendo a todos ao sair de uma posição desvantajosa para conquistar o título com um Caballerial fakie nosegrind. O argentino Matias Dell Olio e o colombiano Juancarlos Gonzalez completaram o pódio​.

Lembrando que:

No formato atual das competições de skate street, como no Mundial de Skate Street 2024, o título não é decidido apenas pelas voltas (Run). Agora, as competições combinam as voltas completas com a fase de Melhor Manobra (Best Trick) para determinar o campeão.


Park Skateboarding

O park também trouxe grandes emoções. No feminino, Raicca Ventura, de apenas 17 anos, brilhou ao conquistar o título mundial com uma volta quase perfeita, alcançando 93.73 pontos. A jovem brasileira mostrou consistência e técnica, superando a japonesa Kusaki Hinano e a espanhola Naia Laso. Já no masculino, o brasileiro Augusto Akio fez uma das melhores apresentações da sua carreira, vencendo com 93.53 pontos após uma terceira volta espetacular. Pedro Barros, outro veterano brasileiro, conquistou a prata, enquanto o dinamarquês Viktor Solmunde levou o bronze​.

Vert Skateboarding

Na modalidade vert, a competição também foi acirrada. Entre as mulheres, a japonesa Kaho Miyao foi coroada campeã, executando manobras precisas e altas transições. Sua compatriota Sorachi Kawasaki ficou com a prata, e a espanhola Carlin Martin completou o pódio. No masculino, a lenda Takeshi Yasutoko, do Japão, garantiu o bicampeonato mundial com uma exibição impressionante, incluindo flips duplos e spins precisos. O jovem prodígio de 13 anos, Haruhi Shimizu, ficou com a prata, e o espanhol Abel Morales levou o bronze.

Downhill

O downhill skateboarding também foi disputado nas encostas da belíssima Tortoreto, atraindo os melhores skatistas dessa modalidade. A adrenalina tomou conta com descidas rápidas e técnicas que desafiaram a habilidade dos competidores​. Os resultados consolidam o evento como um dos mais emocionantes, especialmente com as condições climáticas desafiadoras enfrentadas pelos competidores nas encostas de Tortoreto.

Skate Slalon

O Skate Slalom é uma das modalidades do skateboarding que exige muita técnica sendo também muito emocionante,  destacando-se pelas manobras entre cones a alta velocidade. Em 2024, o Mundial de Skate em Roma trouxe à tona essa disciplina, com categorias divididas entre Giant Slalom, Tight Slalom e Hybrid Slalom.

Curiosidades e Especificações

  • Giant Slalom: É uma prova de velocidade em uma pista íngreme, onde os cones estão mais espaçados. Os atletas atingem velocidades de até 50 km/h enquanto desviam dos cones. A menor falha, como derrubar um cone, resulta em penalizações de tempo, tornando a precisão essencial​.

  • Tight Slalom: Aqui, os cones são colocados muito próximos, entre 1,8 e 2,1 metros de distância, desafiando o controle do skatista. O formato é de eliminação direta, com dois atletas competindo simultaneamente em pistas paralelas​.

  • Hybrid Slalom: Uma mistura das duas primeiras, o Hybrid apresenta uma combinação de cones espaçados e apertados, exigindo tanto velocidade quanto precisão técnica. Essa variação permite diferentes abordagens estratégicas e habilidades em um único percurso​.

Destaques do Mundial 2024 no Skate Slalon

O evento de 2024 foi marcado pela performance impressionante da tcheca Karolina Vojtova, que dominou todas as categorias femininas. No masculino, atletas da Letônia e dos EUA se destacaram, com Joe McLaren e Gustavs Gailitis conquistando vários pódios​.

O slalom é uma verdadeira celebração da técnica e do controle, onde cada segundo conta e o menor erro pode custar o título.


Classificações:

Aqui estão as classificações do 1º ao 3º colocado nas principais modalidades e categorias do Mundial de Skate 2024:

Park Skateboarding - Feminino

  1. Raicca Ventura (BRA) - 93.73 pontos
  2. Kusaki Hinano (JPN) - 91.44 pontos
  3. Naia Laso (ESP) - 90.14 pontos

Park Skateboarding - Masculino

  1. Augusto Akio (BRA) - 93.53 pontos
  2. Pedro Barros (BRA) - 90.72 pontos
  3. Viktor Solmunde (DEN) - 90.58 pontos​

Street Skateboarding - Feminino

  1. Rayssa Leal (BRA)
  2. Momiji Nishiya (JPN)
  3. Miyu Ito (JPN)​

Street Skateboarding - Masculino

  1. Toa Sasaki (JPN)
  2. Matias Dell Olio (ARG)
  3. Juancarlos Gonzalez (COL)​

Vert Skateboarding - Feminino

  1. Kaho Miyao (JPN)
  2. Sorachi Kawasaki (JPN)
  3. Carlin Martin (ESP)​

Vert Skateboarding - Masculino

  1. Takeshi Yasutoko (JPN)
  2. Haruhi Shimizu (JPN)
  3. Abel Morales (ESP
Esses resultados cobrem as principais categorias de park, street e vert, nas competições masculina e feminina do Mundial de Skate 2024.

Aqui estão as classificações do 1º ao 3º colocado na modalidade Downhill Skateboarding no Mundial de Skate 2024:

Downhill Skateboarding - Masculino

  1. Adrien Paynel (FRA) - 1:14.01
  2. Diego Poncelet (ESP)
  3. Andréas Bouclier (FRA)​

Downhill Skateboarding - Feminino

  1. Katerina Hill (CAN) - 1:17.34
  2. Selina Theiler (SUI)
  3. Lisa Peters (NED

Giant Slalom

Aqui estão as classificações do Skate Slalom no Mundial de Skate 2024, abrangendo as três categorias principais: Giant Slalom, Tight Slalom e Hybrid Slalom.


Masculino:

  1. Joe McLaren (EUA) - 21.34 segundos
  2. Orion Lehrmann (EUA) - 21.42 segundos
  3. Arturs Liskovs (LAT) - 21.62 segundos

Feminino:

  1. Karolina Vojtova (CZE) - 23.33 segundos
  2. Lynn Kramer (EUA) - 23.35 segundos
  3. Kathrin Sehl (GER) - 23.70 segundos

Tight Slalom

Masculino:

  1. Gustavs Gailitis (LAT)
  2. Joe McLaren (EUA)
  3. Toms Dreiblats (LAT)

Feminino:

  1. Karolina Vojtova (CZE)
  2. Endija Ruja (LAT)
  3. Kathrin Sehl (GER)

Hybrid Slalom

Masculino:

  1. Janis Kuzmins (LAT)
  2. Gustavs Gailitis (LAT)
  3. Orion Lehrmann (EUA)

Feminino:

  1. Karolina Vojtova (CZE)
  2. Anna Rezkova (CZE)
  3. Endija Ruja (LAT)

Giant Slalom

Masculino:

  1. Joe McLaren (EUA) - 21.34 segundos
  2. Orion Lehrmann (EUA) - 21.42 segundos
  3. Arturs Liskovs (LAT) - 21.62 segundos

Feminino:

  1. Karolina Vojtova (CZE) - 23.33 segundos
  2. Lynn Kramer (EUA) - 23.35 segundos
  3. Kathrin Sehl (GER) - 23.70 segundos

Tight Slalom

Masculino:

  1. Gustavs Gailitis (LAT)
  2. Joe McLaren (EUA)
  3. Toms Dreiblats (LAT)

Feminino:

  1. Karolina Vojtova (CZE)
  2. Endija Ruja (LAT)
  3. Kathrin Sehl (GER)

Hybrid Slalom

Masculino:

  1. Janis Kuzmins (LAT)
  2. Gustavs Gailitis (LAT)
  3. Orion Lehrmann (EUA)

Feminino:

  1. Karolina Vojtova (CZE)
  2. Anna Rezkova (CZE)
  3. Endija Ruja (LAT)

Esses resultados demonstram o domínio de atletas da Letônia e dos Estados Unidos, com Karolina Vojtova conquistando o ouro em todas as categorias femininas, consolidando-se como a maior nome do slalom feminino no evento de 2024.


Fontes pesquisadas para postagem:

https://www.worldskate.org/

https://olympics.com/

https://www.boardriding.com

https://www.skateboarding.worldskate.org

https://skatedownhills.com

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

O SKATE NAS OLIMPÍADAS




 

Skate nas Olimpíadas: A Nova Sensação dos Jogos

As Olimpíadas de Tóquio 2020 marcaram um momento histórico para o mundo do skate, com o esporte fazendo sua estreia no maior palco esportivo do mundo. A inclusão do skate nas Olimpíadas trouxe uma nova onda de emoção e uma geração de jovens skatistas prontos para mostrar suas habilidades e criatividade e também questionamentos por conta de muitos atletas.

A Introdução do Skate nas Olimpíadas

O Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu incluir o skate nos Jogos Olímpicos para atrair um público mais jovem e diversificado. O skate, com suas raízes na cultura de rua e um estilo de vida único, ofereceu uma nova perspectiva aos Jogos. Duas modalidades foram introduzidas: Park e Street.

  • Park: Realizado em uma pista em forma de piscina com diversas transições e obstáculos. Os skatistas executam manobras aéreas e de transição, demonstrando controle, amplitude e criatividade. A forma de julgamento foi o da melhor nota.
  • Street: Simula um ambiente urbano com escadas, corrimões, bancos e outras estruturas comuns nas ruas. Os skatistas realizam manobras técnicas e criativas utilizando esses obstáculos. A forma de julgamento foi o somatório das notas.

Destaques das Competições do Japão em 2020

As competições de skate nas Olimpíadas de Tóquio foram repletas de momentos emocionantes e performances impressionantes. Jovens skatistas de todo o mundo competiram, mostrando o alto nível de talento e dedicação presentes no esporte.

  • Yuto Horigome (Japão): Yuto fez história ao se tornar o primeiro medalhista de ouro olímpico na modalidade Street masculina. Suas manobras técnicas e consistência impressionaram os juízes e o público. Tendo o brasileiro Kelvin Hoefler conquistado o segundo lugar levando a medalha de prata.
  • Momiji Nishiya (Japão): Com apenas 13 anos, Momiji conquistou a medalha de ouro na modalidade Street feminina, mostrando que o futuro do skate é brilhante e jovem. E, tendo também a brasileira Rayssa Leal conquistando a medalha de prata em segundo lugar
  • Keegan Palmer (Austrália): O australiano Keegan Palmer manteve sua forma espetacular e levou a medalha de ouro na modalidade Park masculina. Sua combinação de amplitude, estilo e dificuldade técnica foi imbatível. E tendo em segundo lugar o brasileiro  Pedro Barros.
  • Sakura Yosozumi(Japão) fez uma excelente volta ficando em primeiro lugar e levando a medalha de ouro na modalidade Park feminino.

Skateboarding nas Olimpíadas de Paris 2024: Um Show de habilidade e emoção.

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 trouxeram um show de skateboarding repleto de momentos incríveis, manobras desafiadoras e muita emoção. Realizado na emblemática Place de La Concorde, o skate foi mais uma vez um dos grandes destaques do evento, com grandes nomes do esporte mostrando suas habilidades em duas modalidades: Street e Park.

Os Campeões das Pistas

Street Masculino

O japonês Yuto Horigome confirmou seu favoritismo e conquistou o bicampeonato olímpico no Street masculino, superando adversários com uma performance sólida e manobras ousadas. A disputa foi acirrada até o fim, com o americano Jagger Eaton levando a prata e Nyjah Huston completando o pódio com o bronze, em uma final repleta de emoção.

Street Feminino

No Street feminino, a brasileira Rayssa Leal, conhecida como a “Fadinha do Skate”, brilhou ao conquistar o tão sonhado ouro olímpico. Rayssa, que já havia levado a prata em Tóquio 2020, encantou com sua técnica e carisma, consolidando-se como uma das maiores skatistas da história.

Park Masculino

A final do Park masculino foi marcada pela vitória de Keegan Palmer, da Austrália, que garantiu sua segunda medalha de ouro olímpica consecutiva. Com uma série de manobras técnicas e criativas, Palmer deixou para trás Tom Schaar (EUA), que ficou com a prata, e o brasileiro Augusto Akio, que conquistou o bronze​.


Park Feminino

Aos 14 anos, a australiana Arisa Trew fez história ao vencer a competição de Park feminino. Com manobras como o McTwist e kickflip indy, Arisa superou a japonesa Cocona Hiraki e a britânica Sky Brown, garantindo seu lugar no topo do pódio.

Curiosidades e Fatos Inusitados

  • Jovens talentos: Arisa Trew, com apenas 14 anos, tornou-se mais uma das atletas mais jovens a ganhar uma medalha de ouro olímpica. Sua habilidade e coragem destacam a nova geração de skatistas que estão dominando o esporte​.
  • Manobras espetaculares: Entre as manobras mais comentadas, Yuto Horigome trouxe sua assinatura, o nollie 270 bluntslide, enquanto Keegan Palmer impressionou com um alley-oop 540 tailgrab, mostrando que o nível técnico do skate continua a evoluir.
  • Presença brasileira: Além de Rayssa Leal, o Brasil esteve muito bem representado com Augusto Akio, Pedro Barros e outros atletas de peso, consolidando o país como uma das maiores potências do skate mundial​.



MASCULINO STREET - FINAL RESULTADOS

1º Japão
2º Estados Unidos da América
3º Estados Unidos da América
4º Japão
5º Eslováquia
6º Brasil



FEMININO STREET - FINAL RESULTADOS

1ª  Japão
2 ª Japão
3ª Brasil
4ª Estados Unidos da América
5ª Estados Unidos da América



MASCULINO PARK - FINAL RESULTS
 
1º Austrália
2º Estados Unidos da América
3º Brasil
Brasil
5º Estados Unidos da América
6º Itália
7º Brasil



FEMININO PARK - FINAL RESULTADOS

1ª Austrália
2ª Japão
3ª Grã-Bretanha
4ª Brasil
5ª Finlândia






Skate e Cultura Urbana

O skate, que sempre foi muito mais do que um esporte, mostrou novamente seu impacto cultural em Paris 2024. O evento atraiu não apenas fãs de esporte, mas também figuras da cultura pop, como Snoop Dogg e alguns atletas mais importantes do esporte como Tony Hawk e Christian Hosoi  que assistiram de perto as competições. Esse mix de esporte e estilo de vida urbano reforça o skate como uma potência global​.


 Comentário:

A nova geração de skatistas femininas que brilhou nas Olimpíadas de Paris 2024 é um reflexo do crescimento explosivo do skate entre as jovens mulheres. Atletas como Coco Yoshizawa (14 anos) e Liz Akama (15 anos), que conquistaram ouro e prata respectivamente no Street feminino, juntamente com a brasileira Rayssa Leal (16 anos), que garantiu o bronze, e no Park a Arisa Trew (14 anos),   mostram uma maturidade esportiva impressionante para suas idades​.

Essas skatistas, apesar de muito jovens, demonstram uma confiança e técnica que rivalizam com qualquer profissional veterano. Além disso, elas estão não apenas quebrando barreiras em termos de idade, mas também mostrando que o skate feminino está em um patamar altíssimo. O apoio crescente que essas jovens recebem, tanto da mídia quanto de patrocinadores, reflete um movimento que vem incentivando cada vez mais meninas a praticar o esporte.

Outro ponto interessante é que essas skatistas não apenas executam manobras difíceis com maestria, como também competem com uma mentalidade competitiva madura. A habilidade de Coco Yoshizawa em aterrissar manobras como o bigspin kickflip frontside boardslide na pressão de uma final olímpica, e a calma de Rayssa Leal ao realizar um kickflip frontside boardslide para assegurar o bronze, são exemplos de uma geração que está redefinindo o que significa ser uma atleta jovem no skate​.

Essas jovens atletas representam um futuro brilhante para o skate feminino, com um estilo inovador, força mental e apoio de uma comunidade que as vê como líderes para a próxima década do esporte.

Principais fontes citados na postagem, vejam fotos também nesses sites:


https://www.worldskate.org/skateboarding.html

https://olympics.com/

https://www.xgames.com/